............." ninguém é digno do nosso voto "...................

afirmação de um popular anônimo diante de uma das agitações feitas pelo cômite no centro de São Paulo.


sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Canalhice do governo FMI-Lula, deputados e senadores

Os políticos aprovam aumento do próprio salário para R$ 26.723,13 – aumento de até 150% para toda elite do executivo e legislativo. Já para o reajuste do minguado salário mínimo propõem apenas 5%.





Os deputados, senadores e o governo, como é a prática freqüente nas articulações políticas no país, privilegiam os interesses pessoais e da sua curriola em detrimento dos interesses da população trabalhadora. Enquanto postergam há vários dias a definição de um reduzidissimo reajuste para o miserável salário mínimo, aprovaram a toque de caixa o aumento de até 150% para os seus próprios salários e de toda cúpula do governo.

O cinismo e o descaramento dos políticos não tem limites. Passado pouco tempo das eleições, correm a aprovar medidas de seus interesses e pouco se lixam com os interesses do povo e de como uma família trabalhadora vai sobreviver com apenas quinhentos e poucos reais por mês. Em pouco mais de duas horas, a Câmara dos Deputados e o Senado Federal aprovaram a elevação do salário dos parlamentares, do presidente da República, do vice-presidente e dos ministros de Estado para R$ 26,7 mil, a partir de 1º de fevereiro de 2011.

Ao saber da aprovação, o pelego-mor Luiz Inácio ainda fez brincadeira e lamentou que o aumento de 133,9% não seja pago de imediato. “Eu só lamento porque o Paulinho [pelego presidente da Farsa Sindical e deputado federal] me avisou que o Congresso Nacional acabou de aprovar o reajuste para o presidente e para os ministros, mas para o Lulinha aqui, nada. O Lulinha não recebe porque é só para a próxima legislatura”.O cara-de-pauLuiz Inácio e seus cupinchas das centrais nem se referiram ao arrocho sofrido pelos trabalhadores. No cargo de presidente da República, além das propinas que fizeram fortuna (seu filho Lulinha é tido como um dos maiores detentores de terras no estado do Pará, etc.), Luiz Inácio tem a disposição dois palácios em Brasília, o da Alvorada e a Granja do Torto; todos custos de saúde cobertos, inclusive de familiares; gastos sem limites em deslocamentos de avião, helicópteros e carros por todo pais e exterior; outros gastos ilimitados e indicação de tantos cargos de confiança quanto a presidência criar.

Além da moradia, carro, gasolina, e outras despesas gratuitas, sem falar nas propinas, os políticos vão contar com R$ 26.700,00 nos bolsos. Esse aumento representa para os ministros de Estado, à partir de 1º de fevereiro, um reajuste de 149,5%, fora os benefícios. O presidente e o vice, cujo provento atual é de R$ 11,4 mil, tem reajuste de 133,9%. Já os deputados e senadores, que recebem, à titulo de provento, R$ 16,5 mil, tiveram aumento de 61,8%.

Efeito cascata imediato no bolso dos deputados estaduais, governadores, prefeitos, vereadores, etc, e etc.





Fonte: Jornal Zero Hora



Com a entrada em vigor do projeto que reajusta os salários de parlamentares, ministros, presidente e vice, ocorre um efeito cascata nos governos e legislativos regionais. Os deputados estaduais podem aprovar lei para receber até 75% dos salários dos deputados federais. Já os vereadores, podem fixar seus salários entre 20 e 75% do valor dos deputados estaduais, dependendo do número de habitantes do município. O aumento em cascata atinge também os secretários de estado, chefes de gabinete e todos os membros da cúpula da burocracia estatal.

Governo descaradamente continua a defender salário mínimo de R$ 540

O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, voltou a defender nesta quarta-feira a aprovação de um salário mínimo de R$ 540 no Orçamento de 2011. Segundo o ministro, não há razão para aumentar a proposta. Ele argumenta também que esse não é o melhor momento para criar mais despesas.

- A partir de agora é um momento politicamente ruim para aumentar o salário mínimo. Teremos um esforço de controlar a inflação e a receita do governo não está crescendo na mesma proporção que a economia – disse Paulo Bernardo, acrescentando que o governo precisa ser responsável e conservador.

Os sindicalistas pelegos e governistas das centrais sindicais fazem a conciliação com o governo e em um jogo de cartas marcadas fazem a proposta de passar o salário mínimo de R$ 510 para apenas R$ 580. Um jogo de compadres onde eterniza-se o arrocho e a opressão sobre os trabalhadores.



Um dia o povo vai cobrar

Esse comportamento canalha e descarado dos políticos e dirigentes das centrais sindicais estão sendo vistos e anotados pelos trabalhadores que um dia vão cobrar essa conta; o fim da farsa eleitoral, deste Estado genocida de pobres e construir uma Nova e Verdadeira Democracia!

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